A cera forma-se entre os segmentos do abdomen das obreiras em forma de lâminas. É com a cera que as obreiras constróem os favos, cujos alvéolos hexagonais servem para a armazenagem do mel e do pão de abelha, bem como de berço para a criação. A fabricação da cera depende essencialmente, da constituição das glândulas cerigenas.
As obreiras para segregar um quilo de cera necessitam de consumir sete a dez quilos de mel.
A cera de abelha pode ser aproveitada pelo apicultor através de três maneiras. A cera que reside nos favos velhos, a cera que se encontra no opérculo e a cera de raspa que se pode obter quando o apicultor visita as colmeias existentes nos seus apiários. Por sua vez a cera pode ser extraida de diferentes maneiras sendo de seguida citadas algumas delas:
- Extracção por fervura usando saco de niagem;
- Extracção por fervura recorrendo ao uso das peneiras;
- Extracção por vapor ou por prensa;
Há mais de quatro séculos antes de Cristo, Aristófenes caracterizou a cera de abelhas como um produto extramamente útil, podendo ser utilizado com fins diversos: protecção anticorrosiva do metal, moldagem, produção de pranchas de cera e escrita.
Hoje em dia a cera das abelhas continua a ser amplamente aproveitada, como por exemplo na indústria cosmética, têxtil, aviação, indústria farmacêutica, produção de tintas, vernizes, produção de velas e tantas outras aplicações.